Consumidor On-line
Nos tempos passados os consumidores eram meros ludíbrios, nada mais do que um esquema comercial de empresas multinacionais bilionárias que investiam fortunas em publicidade (TORRES, 2009, p. 357), manipulavam o consumidor e criavam estratégias de atendimento que serviam mais para acalmar os descontentes do que realmente resolver os problemas.
Não há mais um consumidor isolado, insatisfeito por não ter com quem reclamar. Tudo acaba sendo revelado em um vídeo caseiro no YouTube ou em uma mensagem do Twitter, e exposto para milhões de consumidores. A relação entre cada uma é rápida e precisa, e basta um click para qualquer pessoa independente de sua localização saiba, pois o contato é instantâneo.
As mudanças vêm decorrentes a evolução do comportamento da sociedade, e com a chegada do novo código do consumi- dor os mesmos se sentem mais amparados e exigem mais respeito na relação de consumo, no entanto explora muito bem isso pela internet.
O novo consumidor, tendo a denominação de consumidor-online no qual possui uma maior freqüência no mundo virtual e cada vez mais exigente e para achar algo que lhe agrade faz uma pesquisa bem maior e só compra se realmente identificar-se. Assim afirma Figueiredo (1991, p. 91) […] os serviços on-line são idealmente adequados em termos de serviços ofereci- dos, tornando os seus usuários mais exigentes em questão de qualidade e mais cientes do valor do serviço.”
Eles moldaram a internet para atender a seus interesses. Basicamente, o consumidor criou um novo ambiente, que supre as deficiências e lacunas de outros meios (TORRES, 2009, p. 30).
Quem é o Consumidor On-line?
O consumidor on-line busca diversão, relacionamento e informação, usa as ferramentas de busca, participa de redes sociais e lê muito.
Em uma pesquisa no site do Sebrae, informa um pouco do perfil do consumidor:
Pesquisa sobre a escolaridade, a renda familiar, a faixa etária e outros fatores permite conhecer um pouco mais esses consumidores.
Conhecer um pouco mais do perfil do consumidor on-line é importante para buscar estratégias de vendas. Um estudo do site Receba em Casa apresenta alguns detalhes que mostram porque o Brasil é o 3º país onde se faz mais compras pela in- ternet.
No quesito escolaridade, verifica-se que o menor percentual de compras é de pessoas com o ensino fundamental com 3%, enquanto os que possuem ensino superior completo representam 32%. Os consumidores com pós-graduação somam 20%, ensino médio 22% e ensino superior incompleto 23%.
Já a renda familiar é liderada pelos que recebem entre R$ 1 mil e R$ 3 mil com 38%, seguidos pelos que recebem entre R$ 3 mil e R$ 5 mil com 22%, entre R$ 5 mil e R$ 8 mil com 12%, mais de R$ 8 mil com 9% e menos de R$ 1 mil com 8%.
Os consumidores entre 35 e 49 anos são os maiores compradores com 36%, seguidos por aqueles entre 25 e 34 anos com 32%, entre 50 e 64 anos com 16%, entre 18 e 24 anos com 11%, mais de 64 anos com 2% e até 17 anos com 1%.
No quesito categorias mais procuradas, os eletrodomésticos lideram com 15%, informática com 12% e eletroeletrônicos com 8%.